Casa do CORTEN  

Visitas Favor Agendar com Talita
Rua Bras de Pina, 64 - Ipiranga
São Paulo - SP - CEP: 04225-080
11 2215-2858 |  95488-6220 WHATSAPP
E-mail: adriano@corten.ind.br

 

Pergolados em Aço CORTEN

CHAPAS-DE-ACO-CORTEN-PERGOLADO-EM-ACO-CORTEN
PERGOLADO-EM-ACO-CORTEN
26639c28-d352-4d08-942f-97da0fba0f74.jpg
ACO-CORTEN-PERGOLADO-EM-ACO-CORTEN
CHAPAS-DE-ACO-CORTEN

VIGAS SOLDADAS EM AÇO CORTEN

O aço é a mais versátil e a mais importante das ligas metálicas.
O aço é produzido em uma grande variedade de tipos e formas, cada qual atendendo eficientemente a uma ou mais
aplicações. Esta variedade decorre da necessidade de contínua adequação do produto às exigências de aplicações
específicas que vão surgindo no mercado, seja pelo controle da composição química, seja pela garantia de
propriedades específicas ou, ainda, na forma final (chapas, perfis, tubos, barras, etc.).
Existem mais de 3500 tipos diferentes de aços e cerca de 75% deles foram desenvolvidos nos últimos 20 anos. Isso
mostra a grande evolução que o setor tem experimentado.


Os aços-carbono possuem em sua composição apenas quantidades limitadas dos elementos químicos carbono, silício,
manganês, enxofre e fósforo. Outros elementos químicos existem apenas em quantidades residuais.
A quantidade de carbono presente no aço define sua classificação. Os aços de baixo carbono possuem um máximo de
0,3% deste elemento e apresentam grande ductilidade. São bons para o trabalho mecânico e soldagem, não sendo
temperáveis, utilizados na construção de edifícios, pontes, navios, automóveis, dentre outros usos. Os aços de médio
carbono possuem de 0,3% a 0,6% de carbono e são utilizados em engrenagens, bielas e outros componentes
mecânicos. São aços que, temperados e revenidos, atingem boa tenacidade e resistência. Aços de alto carbono
possuem mais do que 0,6% de carbono e apresentam elevada dureza e resistência após têmpera. São comumente
utilizados em trilhos, molas, engrenagens, componentes agrícolas sujeitos ao desgaste, pequenas ferramentas etc.
Na construção civil, o interesse maior recai sobre os chamados aços estruturais de média e alta resistência mecânica,
termo designativo de todos os aços que, devido à sua resistência, ductilidade e outras propriedades, são adequados
para a utilização em elementos da construção sujeitos a carregamento. Os principais requisitos para os aços destinados
à aplicação estrutural são: elevada tensão de escoamento, elevada tenacidade, boa soldabilidade, homogeneidade
microestrutural, susceptibilidade de corte por chama sem endurecimento e boa trabalhabilidade em operações tais
como corte, furação e dobramento, sem que se originem fissuras ou outros defeitos.


Os aços estruturais podem ser classificados em três grupos principais, conforme a tensão de escoamento mínima
especificada:
Tipo Limite de Escoamento Mínimo, MPa
Aço carbono de média resistência 195 a 259MPa
Aço de alta resistência e baixa liga 290 a 345MPa
Aços ligados tratados termicamente 630 a 700MPa


Dentre os aços estruturais existentes atualmente, o mais utilizado e conhecido é o ASTM A36, que é classificado como
um aço carbono de média resistência mecânica. Entretanto, a tendência moderna no sentido de se utilizar estruturas
cada vez maiores tem levado os engenheiros, projetistas e construtores a utilizar aços de maior resistência, os
chamados aços de alta resistência e baixa liga, de modo a evitar estruturas cada vez mais pesadas.
Os aços de alta resistência e baixa liga são utilizados toda vez que se deseja:
• Aumentar a resistência mecânica permitindo um acréscimo da carga unitária da estrutura ou tornando possível
uma diminuição proporcional da seção, ou seja, o emprego de seções mais leves;
• Melhorar a resistência à corrosão atmosférica;
• Melhorar a resistência ao choque e o limite de fadiga;
• Elevar a relação do limite de escoamento para o limite de resistência à tração, sem perda apreciável da ductilidade.


Dentre os aços pertencentes a esta categoria, merecem destaque os aços de alta resistência e baixa liga resistentes à
corrosão atmosférica chamados de AÇO CORTEN. Estes aços foram apresentados ao mercado norte-americano em 1932, tendo como aplicação específica a fabricação de vagões de carga. Desde o seu lançamento até nossos dias, desenvolveram-se outros aços com comportamentos semelhantes, que constituem a família dos aços conhecidos como patináveis. Enquadrados em diversas normas, tais como as normas brasileiras NBR 5008, 5920, 5921 e 7007 e as norte-americanas ASTM A242, A588 e A709, que especificam limites de composição química e propriedades mecânicas, estes aços têm sido utilizados no mundo inteiro na construção de pontes, viadutos, silos, torres de transmissão de energia, etc. Sua grande vantagem, além de dispensarem a pintura em certos ambientes, é possuírem uma resistência mecânica maior que a dos aços carbono. 

Em ambientes extremamente agressivos, como regiões que apresentam grande poluição por dióxido de
enxofre ou aquelas próximas da orla marítima, a pintura lhes confere um desempenho superior àquele conferido aos
aços carbono.


O que distinguia o novo produto AÇO CORTEN dos aços carbono, no que diz respeito à resistência à corrosão, era o fato de que, sob
certas condições ambientais de exposição, ele podia desenvolver em sua superfície uma película de óxidos aderente e
protetora, chamada de pátina, que atuava reduzindo a velocidade do ataque dos agentes corrosivos presentes no meio
ambiente.

​A formação da pátina é função de três tipos de fatores. Os primeiros a destacar estão ligados à composição química do
próprio aço. Os principais elementos de liga que contribuem para aumentar-lhe a resistência frente à corrosão
atmosférica, favorecendo a formação da pátina, são o cobre e o fósforo. O cromo, o níquel, e o silício também exercem
efeitos secundários. Cabe observar, no entanto, que o fósforo deve ser mantido em baixos teores (menores que 0,1%),
sob pena de prejudicar certas propriedades mecânicas do aço e sua soldabilidade.
Em segundo lugar vêem os fatores ambientais, entre os quais sobressaem a presença de dióxido de enxofre e de
cloreto de sódio na atmosfera, a temperatura, a força (direção, velocidade e freqüência) dos ventos, os ciclos de
umedecimento e secagem etc.. Assim, enquanto a presença de dióxido de enxofre, até certos limites, favorece o
desenvolvimento da pátina, o cloreto de sódio em suspensão nas atmosferas marítimas prejudica suas propriedades
protetoras. Não se recomenda a utilização de aços patináveis não protegidos em ambientes industriais onde a
concentração de dióxido de enxofre atmosférico seja superior a 168mgSO2/m2.dia (Estados Unidos e Reino Unido) e
em atmosferas marinhas onde a taxa de deposição de cloretos exceda 50mg/m2.dia (Estados Unidos) ou 10 mg/m2.dia
(Reino Unido).
Finalmente, há fatores ligados à geometria da peça, que explicam por que diferentes estruturas do mesmo aço
dispostas lado a lado podem ser atacadas de maneira distinta. Esse fenômeno é atribuído à influência de seções
abertas/fechadas, drenagem correta das águas de chuva e outros fatores que atuam diretamente sobre os ciclos de
umidecimento e secagem. Assim, por exemplo, sob condições de contínuo molhamento, determinadas por secagem
insatisfatória, a formação da pátina fica gravemente prejudicada. Em muitas destas situações, a velocidade de corrosão
do aço patinável é semelhante àquela encontrada para os aços carbono. Exemplos incluem aços patináveis imersos em
água, enterrados no solo ou recobertos por vegetação.
Vigas I e U Laminadas de Aço de carbono de média resistência mecânica ASTM A36, Vigas W e H laminadas em aço de alta resistência mecânica e baixa liga ASTM A572 Grau 50, Vigas soldadas I, U, H e W fornecemos nos dois AÇOS CORTEN de baixa liga e alta resistência mecânica resistentes à corrosão atmosférica ASTM A588 e ASTM A242.